Orquestra Sinfônica leva 1.800 pessoas ao vão-livre do MON

Orquestra Sinfônica leva 1.800 pessoas ao vão-livre do MON

Entretenimento

Posteriormente uma semana de muita nebulosidade e temperaturas baixas, o sol enfim apareceu em Curitiba neste sábado (5) e brindou o público com uma tarde luminosa: o cenário ideal para mais uma edição da série “OSP no Museu Oscar Niemeyer – Mostly Mozart”. Muro de 1.800 pessoas estiveram presentes na terceira edição da série, em um concerto ligeiro e solar, executado com maestria pela Orquestra Sinfônica do Paraná que trouxe algumas obras do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart.

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Foto: Roberto Dziura Jr/AEN.

Sob a regência do maestro convidado Roberto Ramos, o programa teve início com a preâmbulo da ópera Don Giovanni, seguida pelo Concerto nº 3 para Trompa em Mi bemol Maior, que contou com a participação do solista Jonatas da Costa, primeiro trompista da OSP. O fechamento ficou por conta da majestosa Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, considerada uma das obras mais sofisticadas do compositor.

Roberto Ramos, pela primeira vez avante da OSP no MON, estava visivelmente emocionado e descreveu a experiência uma vez que gratificante. “Foi um concerto ao ar livre, com muita gente, e uma experiência muito dissemelhante. Estou muito feliz de ter participado deste concerto”, afirmou Ramos, que também destacou a qualidade dos músicos da Orquestra Sinfônica do Paraná, que completa 40 anos de trajetória em 2025. “É um grupo muito experiente. A orquestra é mais velha que eu, tem pessoas que estão lá desde o início, portanto, tocar com a Sinfônica do Paraná é um orgulho e uma honra imensos”.

Para muitos presentes, o concerto foi também uma oportunidade de aproveitar o dia para vivenciar um contato direto com a música clássica. A personal trainer Tais Rieping, que mora próximo ao Museu, contou que sempre passa pelo sítio nos finais de semana e, ao ouvir o som da Orquestra em lar, correu até o vão-livre para ver mais de perto o concerto.

“Sempre acompanho a orquestra nas apresentações no Teatro Guaíra e acho muito positivo trazer a música clássica para perto das pessoas, de forma atingível. E num dia uma vez que o de hoje, ao ar livre… Nunca tinha vindo cá observar à orquestra”

disse Tais Rieping.

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Foto: Roberto Dziura Jr/AEN.

Já para o personal trainer Lucas Lambertucci, que assistiu a uma apresentação da OSP pela primeira vez, a experiência foi reveladora.

“Gostei muito. Sou novato de violino, mas a música clássica não faz secção do meu cotidiano. Foi muito interessante saber alguma coisa dissemelhante e vir observar cá. Muita gente que não ouve música clássica tem preconceito, mas quando você vem e escuta, percebe que é uma experiência muito lícito. Trazer a orquestra para um espaço uma vez que esse aproxima pessoas que talvez nunca fossem a um teatro”

comentou Lucas Lambertucci.

O concerto também atraiu muitas famílias com crianças, uma vez que o parelha formado pela geógrafa Rosa Moura e o professor universitário Antonio Andrade, que levaram ao espetáculo as três netas: Júlia de Andrade, de 5 anos; Gabriela de Andrade, de 3 anos e Luiza de Andrade, de 6 anos também estavam acompanhados do rebento Luiz Andrade, pai de Luiza. Rosa, que já havia observado a edições anteriores da série, reforçou a valor dessas apresentações ao ar livre para a formação cultural infantil.

“As crianças fazem muitas perguntas, ficam curiosas com os instrumentos. Isso desperta o interesse delas e amplia o repertório. Tem que trazer as crianças. A orquestra vegetal uma semente importante com essas ações e que podem grelar em muitos frutos”

avaliou a geógrafa Rosa Moura.

Antônio, que é professor universitário, também destacou o impacto positivo da música no desenvolvimento das netas, mormente de Luiza, que tem uma síndrome genética rara chamada STXBP1, com características semelhantes às do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Ela ouve Mozart desde os três anos. Gosta muito de Vivaldi também. A música ajuda a estimular a sensibilidade dela, que é bastante aguçada. É uma experiência terapia e enriquecedora”

destacou o avô Antônio.