Depois de mais de uma dezena longe dos palcos curitibanos, Joelma fez um retorno triunfante, neste domingo (27), com um show eletrizante no Estádio Durival de Britto e Silva, em Curitiba. O show de Joelma em Curitiba reuniu aproximadamente 2 milénio pessoas e foi marcado por muita pujança, dança, emoção e a conexão genuína entre a cantora e o público que a aguardava com saudade. Teve até surpresa com uma madre, fã de Joelma, no camarim. Veja a entrevista aquém.
Desde os primeiros acordes, Joelma entregou um espetáculo pulsante. Com coreografias marcantes, figurinos exuberantes e a voz potente que a consagrou, ela não poupou pujança e levantou a plateia com seus maiores sucessos. O público cantava em uníssono, dançava e vibrava a cada música, mostrando que mesmo posteriormente tanto tempo, o paixão pela artista continua firme.
Durante a passagem pela capital paranaense, Joelma falou sobre a influência de manter sua origem artística, sem se deixar moldar pelas pressões do mercado músico.
“Eu não acho que é um preço, sabe? Eu acho que a escolha que você faz com o seu coração é tão prazerosa, que eu não vejo preço, eu vejo muita realização, muita satisfação. É mais lento? Acho que sim. Mais trabalhoso? É, mas eu adoro trabalhar. Entendeu?”
comentou Joelma à Orquestra B.
Desde o primórdio, Joelma sempre fez questão de manter muito potente a cultura do Setentrião. Foi com isso que, inclusive, ela conseguiu ajudar a quebrar barreiras e mostrar o Calypso para o mundo. Manter essa origem é e sempre foi trivial para ela.
“O que me move na minha curso é o paixão pela minha cultura. E eu não consigo me desvincular disso. E sempre, graças a Deus, sempre Deus me dá uma coisa novidade, mas eu não saio da minha origem. Eu acho que é a verdade, a verdade da pessoa, da espírito da pessoa, do que ela veio fazer nesse mundo, que faz sentido”
refletiu a cantora.


Sobre trabalho, talvez Joelma poderia ter conquistado “outros mundos” se tivesse se deixado levar pelas exigências do mercado. Mas se manter em sua origem a fez ainda mais potente.
“Eu não sabor de fazer zero por numerário, nem por fazer. Eu acho que perde todo o sentido da coisa e você se perde. Logo não vale a pena”.
Legado vai além da música
Muito se fala sobre o legado que o Calypso, uma vez que um todo, conquistou Brasil afora. Mas olhando para Joelma também é provável encontrar uma história de muita luta e força para mostrar que a mulher pode e deve estar onde quiser.
Conhecida uma vez que uma pessoa religiosa, Joelma sempre teve impacto potente na representação feminina em grandes palcos populares. Misturando força, sensualidade na medida e regionalidade, a cantora acredita que seu legado ultrapassa o sucesso e que seu papel é ser via de alguma coisa maior.
“Eu costumo expor que não sou eu, é através de mim, é dissemelhante. Logo todos os meus projetos eu sempre coloco nas minhas orações. Eu acho que Deus é infinitamente criativo, entendeu? E ele quer ufanar todos os filhos através do dom que ele deu para cada um, só que, infelizmente, esses filhos não buscam isso, essa conexão que é extraordinária. Eu sempre busquei, desde menino, tenho uma urgência de ter esse contato quotidiano.”
Veja a entrevista completa:
Emoção no camarim
Entre os momentos mais comoventes da noite, um deles aconteceu longe dos holofotes, no camarim. A madre Mana Dulce de Maria, da Congregação das Irmãs Franciscanas de Santa Felicidade, em Curitiba, conseguiu uma liberação privativo da matriz superiora para observar ao show de Joelma — alguma coisa que, para ela, parecia impossível.
“Não foi fácil. Tive que obsecrar muito, rezar muito pra Santa Rita, que é a santa das causas impossíveis. Era uma coisa impossível pra mim estar cá hoje, mas graças a Deus a minha santa mostrou que ela é minha intercessora e convenceu a minha matriz”
comentou a Mana Dulce de Maria.
“Eu acho que significa tudo. Pra mim, eu senti um pedacinho do Pará cá, nesse momento que eu pude abraçar ela. Meio que abracei o meu Pará de volta, pude matar um pouco da saudade do meu Estado”
disse a madre.


Fã declarada da cantora há 20 anos, Mana Dulce vê em Joelma um exemplo de superação e fé.
“A Joelma é uma pessoa que nos mostra uma vez que a gente consegue enfrentar barreiras. Tanta dificuldade que ela já passou e tipo sempre foi vencedora. E quando a gente tá em dificuldade, a gente lembra, ‘meu Deus, se a Joelma conseguiu, a gente consegue’. Logo, pra mim eu tenho ela uma vez que uma pessoa que me dá forças, forças de lutar, pra vencer e de amar, desistir dos sonhos”.
comentou a madre, fã de Joelma.
O show de Joelma em Curitiba foi uma verdadeira celebração do reencontro da artista com a cidade, mas receber a madre no camarim foi privativo pelo significado que isso teve para a cantora.
“Maravilhoso. Isso pra mim é uma resposta. Essa é uma resposta. Às vezes eu estou fazendo show por aí e de vez em quando aparece um padre. Rostro, eu estou me sentindo muito abençoada. Uma vez que hoje”
concluiu Joelma.
Veja a entrevista completa: