A canadense Carson Branstine, que atua uma vez que padrão enquanto carteira a curso no tênis, falou francamente sobre mensagens de ódio que recebe sobre sua figura.
Branstine contou que é chamada nas redes sociais de “estrangeiro” e que tem traços físicos criticados. Alguns comentários feitos dizem que ela tem características masculinas.
A canadense acrescentou que lida muito com os haters. Em entrevista ao The Sun, ela ponderou que concorda com as mensagens e que é justamente por isso que foi contratada por grandes marcas. Branstine modela para a Wilhelmina e The Outfit, e já trabalhou com a Zara e Lululemon.
“As pessoas gostam de comentar suas opiniões sobre coisas que realmente não sabem zero, mas isso não me incomoda”, afirmou a tenista padrão, que complementou: “Os dois comentários mais comuns de ódio confirmam exatamente por que eu sou uma padrão contratada, portanto é uma vez que: ‘Obrigada, pessoal, vocês não estão dizendo zero que eu não saiba’.”
“Me chamam de estrangeiro. Eu vi comentários, recebi mensagens diretas e publicações nas redes sociais dizendo: ‘Oh, seus olhos parecem distantes’, ‘você é um estrangeiro’… Eu fico: esse é literalmente o ponto, obrigado. Eu me chamo de estrangeiro o tempo todo”
disse a desportista.
“Ou as pessoas falam: ‘Você parece um varão ou você tem características masculinas’. Eu fico: ‘Esse também é o ponto’. Isso é festejado na indústria da voga. Eu penso: ‘Agradeço’ a vocês por confirmarem que Wilhelmina tomou uma ótima decisão de me contratar, porque isso é incrível. Eu concordo totalmente”, afirmou Carson ao The Sun.
Branstine foca sua curso no esporte: “Diria que sou 90% tenista e 10% padrão, mas você tem que escolher suas batalhas”, frisou. Ela começou a modelar ainda jovem, mas só deslanchou na faculdade para arcar com as contas do tênis. Também trabalhou uma vez que entregadora para se bancar.
“Eu não chamaria a modelagem de uma coisa não-estressante de se fazer uma vez que hobby, mas eu palato. Acho que sempre preciso de um pouco um pouco estressante acontecendo. Eu sou construída assim. Para ser uma jogadora de tênis de elevado nível ou bem-sucedida em qualquer coisa, você tem que ser um pouco louco. Portanto é bom para mim.”
A tenista de 24 anos fez em Wimbledon a sua estreia em chave principal de um Grand Slam. Ela furou o qualificatório entrando uma vez que azarona e vencendo Lois Boisson, Bianca Andreescu e Raluca Serban. Boisson foi semifinalista de Roland Garros, enquanto a compatriota Andreescu foi campeã do US Open de 2019.
Branstine pulou para a 178º colocação no ranking. Ela perdeu para a número 1 Aryna Sabalenka na primeira rodada, mas subiu 16 posições na lista da WTA posteriormente ter iniciado o torneio em 194º.
Em entrevista antes da disputa em Wimbledon, a tenista falou sobre a jornada dupla e exaltou sua independência financeira.
“Eu senhor estar em frente à uma câmera para tirar fotos. É recreativo. Eu senhor o mundo da voga. É mal eu consigo remunerar as minhas viagens. Eu não quero pedir zero para os meus pais. Eu quero que tudo que venha de mim chegue através de mim e do tênis. Tênis e o mundo da voga são similares. Você tem muitos objetivos e às vezes esquecem que você também é uma pessoa”, afirma Carson.
